Policial

Acusado da morte de andarilho em João Neiva é condenado a 23 anos de prisão

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A Justiça de João Neiva condenou o andarilho Tony Jefferson Martins Feuchard, mais conhecido como Grande, a 23 anos de reclusão pela morte do também andarilho Luiz Carlos da Silva Santos, de 55 anos. Uma pedra foi a arma usada no crime.

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A sentença foi proferida pelo juiz Carlos Henrique de A. Pinto. O magistrado manteve a tese de latrocínio indicada no inquérito policial concluído pelo delegado Leandro Sperandio, chefe da delegacia de João Neiva.
 

O crime ocorreu por volta das 2 horas da madrugada do dia 01/12/20, em um ponto de ônibus abandonado, localizado às margens da Rod. BR 101, no Centro da cidade. O local seria usado para o consumo de drogas e reuniões de andarilhos para ingestão de bebidas alcoólicas.

A Polícia Civil iniciou as investigações ainda na madrugada e, por volta das 14h do mesmo dia, prendeu o acusado que, na companhia de outros andarilhos, caminhava em direção ao Município de Ibiraçu.
 

De acordo com as investigações, Grande estava com raiva de Luiz Carlos havia dois meses. O motivo é que a vítima teria pegado R$ 7,00 (sete Reais) do acusado para comprar cachaça, mas não dividiu com ele a bebida.
Testemunhas afirmaram que, a partir daquele dia, Grande teria planejado matar o colega para ficar com o celular dele.

 

Na ocasião, em entrevista ao Site Aracruz, o delegado Leandro Sperandio afirmou que o autor teria tentado atrapalhar as investigações mudando a cena do crime. Para isso, Grande teria ateado fogo no local, mas as chamas logo se apagaram e não confundiram a polícia.

Apesar de negar os fatos, Grande foi preso em flagrante por latrocínio (roubo seguido de morte) e levado para o Centro de Detenção Provisória de Aracruz. Posteriormente, o preso foi transferido para a penitenciária regional de Barra de São Francisco, onde deverá cumprir a pena.

Como a condenação foi em 1ª instância, a defesa ainda pode recorrer.