Médica de Aracruz se recusa a atender criança com febre e acaba na delegacia

Alvo de muitas reclamações de pacientes, o Pronto Socorro do Hospital São Camilo, que funciona sob a responsabilidade da prefeitura de Aracruz, virou caso de polícia na noite da última segunda feira (19). O motivo foi que uma médica pediatra teria se recusado a realizar exames em uma paciente de 3 anos. A mãe explicou que no último dia 14, a menina foi atendida por outro médico, que receitou alguns remédios e pediu para que a paciente retornasse em 72 horas, acrescentando que se o medicamento não surtisse o efeito esperado, seriam realizados novos exames. No entanto, segundo as informações recebidas pelo Site Aracruz, a médica, de 41 anos, teria se recusado a realizar os exames na menina e dito que não faria os procedimentos só para atender aos caprichos da mãe, uma jovem de 19 anos, moradora de Coqueiral de Aracruz. (Foto ilustrativa)

A negativa da médica fez o tio da criança, um pastor, de 45 anos, reclamar com a profissional. A médica teria mandado o pastor se retirar do hospital e acionou a Polícia Militar. Quando os policiais chegaram à unidade, o pastor permanecia no local, mas segundo informações apuradas pelos militares junto a funcionários e outros pacientes, o pastor não estava alterado e não havia motivos para expulsá-lo de um local público, já que desejava apenas que a sobrinha recebesse o atendimento necessário.

Com a intervenção dos militares para que a criança fosse atendida, constatou-se que a menina estava com febre. Sem querer aceitar o fato, a médica teria dito que só iria “receitar um remedinho” para que a criança, a mãe e o tio fossem embora. Se dependesse da vontade da médica, a paciente teria retornado para casa sem mesmo constatar se estava com febre.

Após o atendimento, a médica foi conduzida pelos policiais até a delegacia onde precisou prestar esclarecimentos ao delegado. A mãe e o tio da criança também compareceram á delegacia para o registro da ocorrência.

A assessoria de comunicação da prefeitura de Aracruz não respondeu à nossa reportagem se alguma providência será tomada para que os pacientes recebam um tratamento mais humano no referido Pronto Socorro.

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