Cultura

Curta Vitória a Minas II grava filme em João Neiva e em mais quatro cidades capixabas e mineiras

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Depois de gravar cinco filmes, o Curta Vitória a Minas II se prepara para filmar mais cinco curtas-metragens. Uma equipe de profissionais audiovisuais, com o suporte de equipamentos de captação de imagens e som, percorrerá cinco cidades capixabas e mineiras para transformar o sonho de fazer um filme em realidade. O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

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A primeira obra a ser gravada é “Um Ponto Rotineiro”, da estudante Jaslinne Pyetra, nos dias 03, 04 e 05 de março, em Baixo Guandu (ES). A ficção propõe um despertar para a vida que existe dentro de cada um através de um mergulho interior e de um reencontro consigo mesmo.

Em seguida, o projeto desembarcará em Coronel Fabriciano (MG) para gravar, nos dias 08, 09, 10 e 11 de março, o documentário “Mães do Vale: Um olhar sobre a Maternidade”, da contadora Patrícia Alves. O filme resgata histórias de gestantes em situação de vulnerabilidade social e de profissionais de saúde que lutam pelo parto humanizado e contra a violência obstétrica. 

“T-Rex e a Pedra Lascada”, do biólogo Luã Ériclis, será gravado nos dias 17, 18 e 19 de março, em João Neiva (ES). Elementos vivos como a água, a mata, a magia, os encantados, a imaginação e a aventura se misturam e se combinam nesta história de fortalecimento das memórias, dos saberes, das raízes, da ancestralidade e dos valores dos povos negros. Tudo isso sendo marcado pelo ritmo dos tambores de congo, das cantigas de roda e das cirandas, cirandinhas.

A equipe partirá em seguida para Aimorés (MG) que servirá de cenário para a gravação da ficção “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, da professora e comunicadora Elisângela Bello, nos dias 23, 24 e 25 de março. Inspirada nas lembranças da autora, a obra tem como protagonista Lia, a menina que via tudo, entre o Rio e a Ferrovia, sem deixar de sonhar com o que estivesse para além destes limites. Depois de ir e vir em busca de novas descobertas, a personagem volta para o lugar aonde tudo começou com o coração cheio de gratidão e esperança.

O projeto encerrará a etapa de filmagens em Colatina (ES) com a gravação do documentário “Colatina, A Princesa do Rock”, do jornalista Nilo Tardin, em 30 e 31 de março e 1º de abril. O documentário fará uma viagem no tempo para contar como a cidade viveu a revolução de comportamento e costumes após o surgimento do rock and roll e se destacou ao abrigar a primeira banda de rock do Espírito Santo, a Jet Boys.

Desde janeiro deste ano já foram gravados os filmes “Dezinha e Sua Saga”, da auxiliar de serviços gerais Luciene Crepalde, de Nova Era (MG); “Reciclando Vidas e Sonhos”, da coletora de materiais recicláveis, Ana Paula Imberti, de Ibiraçu (ES); “O Último Trem”, do vendedor Fabrício Bertoni, de Colatina (ES); “Santa Cruz”, da artista visual Rita Bordone, de Ipatinga (MG); e “O Tempo era 1972”, do aposentado Ademir de Sena Moreira, de Naque (MG).

 

Saiba mais sobre o projeto

 

O Curta Vitória a Minas II selecionou por meio de concurso dez histórias contadas por moradores de cidades que se desenvolveram no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Após uma imersão de quinze dias para estudar noções básicas de roteiro, direção, fotografia, som, produção, direção de arte e mobilização comunitária, cada um dos dez autores voltou para sua cidade de origem para articular e envolver a comunidade em atividades técnicas e artísticas desde a pré-produção até a filmagem da obra.

Ainda em 2023, o Curta Vitória a Minas II exibirá os documentários e ficções em telonas de cinema montadas em ruas e praças das comunidades participantes durante sessões abertas e gratuitas. As obras serão ainda inscritas em mostras e festivais audiovisuais de todo o país, possibilitando a divulgação e a visibilidade dos conteúdos para outros públicos. Acompanhe mais informações sobre o projeto em https://curtavitoriaaminas.com.br/

  

Conheça o Instituto Marlin Azul

 

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 23 anos de atividade, a instituição vem desenvolvendo diversos projetos sociais, culturais e audiovisuais voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. Além do Curta Vitória a Minas, a instituição desenvolve ações como o Revelando os Brasis, Projeto Animação, Cine Quilombola e Griôs de Goiabeiras.