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Casal de Linhares é preso por suspeita golpes em MG

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Prejuízo teria chegado a R$ 200 mil 

 

A Polícia prendeu dois moradores de Linhares por suspeita de estelionato. A ação investigativa ocorreu em parceria com a Polícia Rodoviária Federal. Os suspeitos são Demerval da Silva Braga, de 58 anos, e Maria Ivonete Venturim Braga de 53. Segundo informações da polícia, o casal circulaca de carro por diversos municípios do interior do Espírito Santo, Minas Gerais e Nordeste, aplicando golpe do bilhete premiado. Eles foram abordados e presos pela PRF e Policiais de Minas Gerais, no momento que retornavam de carro do nordeste. Dentro do veículo, foram encontrados vários documentos, inclusive os supostos "bilhetes premiados", usados no golpe. O setor de Inteligência da Polícia Civil de Linhares, colaborou com as investigações, levantamentos e localização dos investigados, após serem interrogados pela Polícia Civil de Minas Gerais, foram encaminhados para o CDP de São Mateus, a disposição da Justiça de Minas Gerais.

Os suspeitos são de Linhares e teriam aplicado o golpe em três pessoas com idades entre 55 e 60 anos, na cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais. O prejuízo das vítimas foi de aproximadamente R$ 200 mil.  Ainda segundo a polícia, o casal teria roubado dinheiro (real e dólares) e joias, fazendo também pagamentos com os cartões de crédito das vítimas.

 

O golpe do cartão premiado:

A ação dos criminosos consistia em abordar pessoas próximo ao INSS ou ao Hospital Municipal, dizendo que haviam ganhado na Mega-Sena e que tinham um bilhete premiado. Alegavam não possuir uma conta bancária para receber o prêmio: “Eles diziam que o valor do prêmio estava chegando a aproximadamente um milhão e meio de reais. Carregavam um malote com um cadeado e, às vezes, diziam que o dinheiro estava naquele malote, e que no dia seguinte tinham que ir ao banco para que o malote fosse aberto, para elas pegarem o dinheiro. E para outras vítimas, eles diziam que precisavam do cartão e da senha para poderem receber esse dinheiro na conta delas. Elas (as vítimas) entregavam o cartão, a senha, e, diante disso, o casal  ia até o banco, fazia vários saques nas  contas, pagava várias contas e sumia, levando os cartões das vítimas” afirmou Fabrício Lucindo, chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares.