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Em ação rápida, polícia de João Neiva prende suspeito de latrocínio e apreende celular roubado

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A Polícia de João Neiva prendeu, na tarde desta terça-feira (01), um homem suspeito de matar um colega para ficar com o celular da vítima. O crime ocorreu por volta das 2h30min da madrugada em um abrigo de ônibus abandonado, localizado às margens da BR 101.

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O local seria usado para o consumo de drogas e reunião de andarilhos para ingestão de bebidas alcoólicas. Identificada como Luiz Carlos da Silva Santos, 55 anos, a vítima chegou a ser socorrida para o hospital da cidade, mas não resistiu.

O autor do crime teria tentado modificar a cena para confundir a polícia. Para isso, ele ateou fogo, mas o local só foi queimado parcialmente.


As polícias iniciaram diligências ainda na madrugada e, após levantar informações de que o crime teria sido cometido por um andarilho, os agentes da lei realizaram buscas nos dois sentidos da BR 101 e, por volta das 14 horas, localizaram o suspeito na companhia de outros andarilhos caminhando em direção a Ibiraçu.


Testemunhas disseram ao delegado Leandro Sperandio que o crime foi cometido pelo andarilho de nome Tony, mais conhecido como Grande.


"No local do crime, foi encontrada uma pedra suja de sangue, que posteriormente foi identificada como instrumento utilizado no crime. Ela foi recolhida e encaminhada à perícia, bem como uma camisa suja de sangue, identificada como sendo da vítima", disse o delegado.

Grande estaria com raiva de Luiz carlos há cerca de dois meses. O motivo é que a vítima teria pegado R$ 7,00 (Sete reais) para comprar cachaça e não retornou para dividir a bebida.

Depois disso, Grande teria planejado matar Luiz Carlos para ficar com o celular dele, contaram testemunhas.

Já na delegacia, a polícia encontrou o celular de Luiz Carlos na bolsa de uma das testemunhas, que disse ao delegado que Tony (Grande) teria guardado o aparelho em sua bolsa.
" Em depoimento, o suspeito negou os fatos", relatou Sperandio.

O suspeito foi autuado em flagrante por latrocínio, roubo seguido de morte, e foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz.

Sperandio destacou que o município de João Neiva não registrou nenhum homicídio neste ano.
"Essa foi a primeira morte violenta registrada neste ano, em João Neiva, tratada como latrocínio", relatou.