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Índio que morreu afogado em rio de Aracruz teria perdido controle do barco contra ventania

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Mergulhadores do Corpo de removeram na manhã de hoje o corpo do índio Anailton Galdino Duarte, que morreu afogado na tarde do último domingo, após cair de um barco no Rio Comboios, localizado no município de Aracruz, na aldeia que dá nome ao manancial.
 

De acordo Ronaldo Pereira Batista, aposentado da Funai e casado com uma sobrinha da vítima, Anaílton havia ido ajudar um amigo na levantar uma cerca e quando retornava para casa, por volta das 17h, teria enfrentado um vento sul e acelerado o barco para conseguir vencer a ventania.
 

“O vento entrou com muita força por baixo do barco (de material leve). Isso fez o Analton perder o controle e cair na água. Há casas na margem do rio e pessoas que estavam lá viram, mas não conseguiram salvá-lo”, diz o aposentado.

Ao saberem do ocorrido, familiares e amigos do indígena tentaram localizar o corpo da vítima. O Corpo de Bombeiros marcou a localização para a realização de buscas na segunda-feira, já que, devido a falta de luminosidade, não havia condições favoráveis para o trabalho.
 

Na segunda-feira, apesar das buscas, o corpo não foi localizado. Na manhã de hoje (05), indígenas deram continuidade às buscas e localizaram o corpo no fundo do rio em uma profundidade aproximada de 3 metros.
 

O Corpo foi retirado do manancial pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Serviço Médico Legal de Linhares. Sem condições para ser velado, após muito tempo submerso, a expectativa era de que o indígena seria sepultado antes das 17h, Cemitério de Vila do Riacho.
 

Anailton deixa esposa e uma filha.