Policial

PC conclui inquérito sobre mão de santo e marido suspeitos de extorsão e estelionato em Linhares

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A equipe da Delegacia de Proteção ao Idoso (DPCAI) de Linhares identificou mais quatro vítimas que caíram no golpe aplicado por A.R.S.R., de 30 anos, conhecida como “mãe de santo” e seu marido L.S.R., de 28 anos. Os dois foram detidos no último dia 13, no município, suspeitos de cometerem crime de extorsão e estelionato. As investigações foram concluídas nessa segunda-feira (25). 


A responsável pela DPCAI, delegada Suzana Garcia, explicou que os suspeitos se aproveitavam da crença religiosa das vítimas para cometerem os crimes e fazerem falsas promessas de curas.

“As vítimas alegaram que também pagaram uma grande quantia em dinheiro aos suspeitos. Quando não tinham o dinheiro em mãos, a suspeita dizia que aceitava aparelhos eletrônicos em forma de pagamento, como televisão e celular. Algumas vítimas chegavam a se endividar, devido à grande quantidade de parcelas que faziam para adquirir o produto que a suposta “mãe de santo” queria. 

O marido da detida também foi indiciado pelo crime de extorsão e por participação nos crimes de estelionatos. “Além deles, outras duas pessoas também foram indiciadas por falso testemunho”, explicou Suzana Garcia.

A.R.S.R. foi encaminhada para o Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL) e o suspeito conduzido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Linhares.

As prisões

O caso começou a ser investigado pela equipe da Delegacia de Proteção ao Idoso (DPCAI) de Linhares quando uma idosa de 61 anos procurou a delegacia, alegando ter sido vítima dos suspeitos. A vítima chegou a pagar R$ 6 mil para contratar os supostos serviços. 

“Além de efetuar o pagamento da quantia R$ 6 mil em dinheiro, a vítima depositou um valor a mais exigido pela suspeita, como forma de “reforçar o trabalho”. A detida dizia que se a vítima não efetuasse os pagamentos, o problema espiritual que a idosa sofria iria se agravar e se tornar um câncer. Segundo as investigações os suspeitos realizavam esses crimes há cerca de três anos e meio”, afirmou a responsável pela DPCAI, delegada Suzana Garcia.

Fonte: Sec. Est. Segurança Pública