Geral

Gerente da Sim FM é vítima de linha com cerol em Aracruz

Postada em:

A brincadeira de soltar pipa tornou-se, nos últimos tempos, uma atividade perigosa, principalmente para ciclistas e motociclistas, que podem se ferir com gravidade quando atingidos pelas linhas preparadas com material cortante. Neste sábado, uma linha com cerol por pouco não causou uma tragédia em Aracruz. Por volta das 17h, o gerente da radio Sim FM, Sergio Caciano dos Santos, conduzia uma motocicleta pela Rua principal, ao lado do Parque de Exposições quando atingiu a linha e sofreu um corte no pescoço.

Serginho como é conhecido, conversou com a reportagem do Site Aracruz e contou como tudo ocorreu: “Não cai, na hora que senti a linha cortando parei a moto na hora, tirei o capacete passei a mão e senti muito sangue, montei na moto e fui correndo para o hospital, fui pilotando”, disse.

Consciente das leis de trânsito, Serginho trafegava em baixa velocidade e isso foi fundamental para que o pior não acontecesse. “Estava devagar, acho que se estivesse correndo não estaria aqui agora”, brincou.

Serginho disse que não chegou a ver a pessoa que soltava a pipa. A preocupação era chegar logo ao hospital. Lá, o gerente recebeu atendimento médico e teve alta após levar dois pontos.

Felizmente tudo não passou de um grande susto e Serginho agora está em casa com a família.

Outro produto que pode ser ainda mais perigoso do que o cerol é a conhecida linha chilena, já muito usada em algumas regiões do Brasil e muito mais cortante do que o cerol. O produto mais conhecido é a mistura de cola com vidro moído ou limalha de ferro, já a linha chilena é produzida a partir do quartzo moído e óxido de alumínio.

Em 2014 foram registradas cerca de 130 mortes causadas por linha com cerol e cerca de 500 ocorrências de menor potencial.

O Código Penal Brasileiro prevê prisão de 3 meses a 1 ano para quem expõe a integridade física das pessoas e soltar pipa com cerol expõe a integridade física. Quem for pego soltando pipa com a mistura ou com linha chilena pode ser conduzido à delegacia, e os pais podem ser responsabilizados.