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Família de Fundão sofre com esgoto público no quintal e há 10 meses aguarda providências da prefeitu

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Problema já estaria afetando a saúde da família

Imagine o esgoto de parte das casas do seu bairro sendo despejado no quintal de sua casa e impedindo seus filhos de brincarem nesse quintal. Imagine ter de ficar com a casa fechada para tentar sentir menos o mau cheiro. Imagine também seus filhos fazendo as refeições. Em vez de sentirem o cheiro da comida preparada com tanto carinho, eles sentem o odor de todo esse esgoto espalhado no entorno da casa. 

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Esta triste situação é vivida por uma família que reside no Centro de Fundão. A residência fica à Rua Arcelino Nunes, atrás da PM, na proximidades da Praça Central da Cidade.

De acordo com a Ana Paula Garcia Borges, uma rede de esgoto que atende a uma pequena parte das residências do Centro de Fundão passa por dentro do terreno pertencente à família dela há mais de 30 anos. No local existem a casa do pai dela e outra onde Ana Paula mora com o marido e três filhos, sendo uma menina de 6 anos e dois meninos de 11 e 13 anos.

 

O vídeo abaixo, feito pela moradora, mostra com mais detalhes a gravidade do problema: 

 


 

O drama da família ocorre desde o mês de novembro de 2018, quando o quintal se enchia de esgoto em tempos de chuva e levava horas para baixar.
 

“Logo que notamos o problema procuramos a prefeitura e pedimos providências. Homens da prefeitura estiveram aqui e disseram que não poderiam fazer nada, pois o manilhamento estava entupido”, lamentou a moradora.
 

Depois de muitas negativas e aborrecimentos, o problema se agravou e se tornou permanente. O terreno agora fica cheio de dejetos todos os dias mesmo quando não chove. Essa nova situação persiste há dois meses, informou a moradora.

 

 “Há cerca de 15 dias o prefeito Pretinho Nunes (PDT) foi convencido a vir aqui ver a situação. Com ele veio o Torpedo (caminhão usado para desobstruir galerias) e descobriram que o problema é uma manilha quebrada um quintal de outra residência, e pelo fato de o local ser cimentado disseram que não poderiam fazer nada. Eu e minha família não temos nada a ver com isso. Precisamos resolver esse problema com urgência”, cobrou a reclamante. 
 

Ainda de acordo com Ana Paula, um vizinho afirmou ter tido um contato posterior com o prefeito, que teria informado que o serviço seria realizado a partir da segunda feira, 26 de agosto, porém já se passou mais de uma semana e a situação continua a mesma. Depois disso, falar com o prefeito teria se tornado impossível. 
 

“O problema tem afetado muito a minha família. Hoje meu filho faz acompanhamento com um neurologista, minha filha de seis anos faz acompanhamento com psicólogo e meu pai vive muito triste podendo cair em depressão. Eu tenho tido crises de asma, problema que eu nunca tive antes, e precisei ser levada correndo para o balão de oxigênio no hospital, sem contar as despesas que estamos tendo com medicamentos e os sete casos de Dengue ocorridos por aqui e que preocupam a todos”, concluiu a mãe desesperada.

A situação vem incomodando também toda a vizinhança, que assim como a família da Ana Paula, sofre com o mau cheiro está sujeita a poblemas de saúde. 

 

Prefeitura
 

Nossa reportagem entrou em contato com a prefeitura em busca de respostas para o caso, mas a prefeitura não se pronunciou.
 

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