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Prefeitura e Sebrae debatem o “Desenvolvimento do Uso do Poder de Compra”

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A consultora do Sebrae, Charlene Brunhara, fala ao prefeito Jones Cavaglieri, secretários e servidores municipais sobre o objetivo do desenvolvimento do uso do poder de compra

Na manhã desta segunda-feira (29/10), o prefeito Jones Cavaglieri, secretários e servidores municipais participaram de um encontro com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Sala de Reuniões da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para discutirem propostas de desenvolvimento do uso do poder de compra no município de Aracruz.

A reunião foi ministrada pela consultora do Sebrae, Charlene Brunhara, que de início afirmou que sem a integração entre as secretarias, o processo das compras públicas não acontece de forma satisfatória. Ela apresentou o cenário das micro e pequenas empresas no país, responsáveis por 27% do PIB, sendo 98,5% do total de empresas no Brasil, gerando 54% das vagas de emprego.

Já em Aracruz, de acordo com dados da junta comercial, hoje o município abriga 3902 micros e pequenos empreendedores individuas, 2557 microempresas e 332 empresas de Pequeno Porte (EPP) e outras 420 grandes empresas, totalizando 7211 empresas. “Nós temos uma base legal que é a lei 123/2006, ou lei geral das micro e pequenas empresas, o que nos dá direito a tratar de uma forma diferenciada esse segmento, principalmente em se tratando de compras públicas”, explica Charlene.

O objetivo do desenvolvimento do uso do poder de compra pela prefeitura de Aracruz é gerar um crescimento econômico dessas empresas na cidade, aumentando a competitividade e a sobrevivência delas no mercado. Também busca identificar e melhorar o relacionamento com as MPEI´s locais e regionais nas aquisições públicas. “São vários os benefícios no uso desse poder, entre eles a padronização nos procedimentos de licitações, potencialização da economia local, fomento da abertura de novas empresas, incentivo a novas parceiras, aumento da arrecadação municipal e geração do desenvolvimento sustentável”, comenta a consultora.

Durante a reunião o secretariado também expôs as dificuldades encontradas ao procurar os serviços das empresas locais, o que faz com que o município compre em outras cidades, e até mesmo em outros estados, o que diminui a arrecadação de impostos. “Vendo tantas empresas abrindo aqui na nossa cidade, por um lado é muito bom, mas por outro, chega a ser preocupante. Existem várias empresas que já não mais se enquadram no perfil micro e pequeno empreendedor (MEI), porém eles ainda se portam como e fossem. Nossa intenção é que o MEI se desenvolva, cresça e passe a pertencer à categoria das grandes empresas, para que nós possamos ampliar nossa capacidade produtiva”, ressalta o secretário de Finanças, Zamir Gomes.

Ainda foi apresentado um estudo do perfil de compras, mostrado de onde a prefeitura adquire seus produtos, e as ações para fomento das compras com as empresas locais, promovendo reuniões com a CDL, informando e sensibilizando os empresários locais a participarem dos processos licitatórios, oferecendo certames ao vivo, além de pregões presenciais exclusivos para os MPEI´s na sala do empreendedor.